postado em 10/07/2014 18:55
O município de Maricá, situado na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, disponibiliza a partir dessa sexta-feira (11/7), no site da prefeitura, um programa pioneiro que ajudará a medir quanto cada cidadão brasileiro emite de gás carbônico por ano. A medida se integra à política nacional de atenuação do aquecimento global, disse à Agência Brasil o secretário municipal de Ambiente, Tiago de Paula. ;O município está buscando contribuir para o esforço de atenuar os efeitos do aquecimento global;, segundo ele.
O secretário explicou que ao responder às questões apresentadas no programa da internet, o cidadão obtém o cálculo anual de emissão de gás carbônico: ;Além de informar a quantidade em quilos de carbono equivalente que ele emite por ano, em número aproximado, o programa também informa quantas árvores ele precisa plantar para compensar o carbono emitido. Com isso, a gente consegue fazer com que o cidadão tenha consciência de qual é a pegada ambiental dele em emissão de carbono e também dá instrumento para ele poder compensar isso;. As mudas de árvores originárias da Mata Atlântica são cedidas gratuitamente pela secretaria.
Como o programa vai ficar disponível no site da prefeitura, Tiago de Paula informou que qualquer município, entidade ou pessoa física poderá usá-lo em sua plataforma. ;É livre para ser utilizado. Qualquer um pode aplicar esse trabalho que foi desenvolvido pela secretaria;, sustentou. O secretário salientou que para uma ideia funcionar, o importante é que ela seja replicável. Ou seja, que possa ocorrer em outros lugares também. A Secretaria de Ambiente de Maricá está à disposição para ajudar administrações municipais e pessoas físicas e jurídicas que queiram adotar o programa.
A Política Municipal de Atenuação do Aquecimento Global foi criada pela prefeitura de Maricá e está integrada à Lei Orgânica da cidade, aprovada em junho deste ano. Dentro dessa política, algumas iniciativas consideradas ecologicamente corretas já estão em execução. Uma delas é o projeto Maricá %2b Verde, que envolve ações de arborização nas áreas urbanas e rurais. Em especial nas beiras de rios.
Outra ação coloca em prática o banco de áreas verdes nas Áreas de Preservação Permanente (APP) do município. A prefeitura ajuda os proprietários a recuperar áreas degradadas em suas terras por meio do plantio de mudas nativas da Mata Atlântica, e os donos dos terrenos se comprometem a conservar a região preservada. ;Assim, ele consegue legalizar a propriedade rural. É o que a gente chama de banco de áreas. Isso é relevante para a recuperação da flora e da fauna, e dá uma contribuição também na questão do aquecimento global. Nessas áreas, que hoje são pastos abandonados ou têm outros tipos de utilização, a gente consegue retirar carbono da atmosfera ao ampliar as áreas florestais do município;, acrescentou.
Outra preocupação é a eliminação de pontos críticos do passivo ambiental, como é o caso da remediação do antigo aterro municipal, fechado no ano passado. O aterro contribui para a emissão de gases do efeito estufa, porque a decomposição dos materiais ali depositados gera metano. A Secretaria de Ambiente pretende remediar o aterro por meio da captação do gás e recuperação do solo. A ideia é devolver aquela área à população, possivelmente como parque, revelou, e acrescentou que ;ao recuperar o aterro, a gente para de emitir gases de efeito estufa;.
Tiago de Paula disse que outras iniciativas estão em curso na prefeitura. Em um esforço conjunto de diversas secretarias, estão sendo executadas ciclovias na cidade, e os ônibus públicos passarão a circular com biodiesel e outros combustíveis menos poluentes que a gasolina e o diesel.
O secretário explicou que ao responder às questões apresentadas no programa da internet, o cidadão obtém o cálculo anual de emissão de gás carbônico: ;Além de informar a quantidade em quilos de carbono equivalente que ele emite por ano, em número aproximado, o programa também informa quantas árvores ele precisa plantar para compensar o carbono emitido. Com isso, a gente consegue fazer com que o cidadão tenha consciência de qual é a pegada ambiental dele em emissão de carbono e também dá instrumento para ele poder compensar isso;. As mudas de árvores originárias da Mata Atlântica são cedidas gratuitamente pela secretaria.
Como o programa vai ficar disponível no site da prefeitura, Tiago de Paula informou que qualquer município, entidade ou pessoa física poderá usá-lo em sua plataforma. ;É livre para ser utilizado. Qualquer um pode aplicar esse trabalho que foi desenvolvido pela secretaria;, sustentou. O secretário salientou que para uma ideia funcionar, o importante é que ela seja replicável. Ou seja, que possa ocorrer em outros lugares também. A Secretaria de Ambiente de Maricá está à disposição para ajudar administrações municipais e pessoas físicas e jurídicas que queiram adotar o programa.
A Política Municipal de Atenuação do Aquecimento Global foi criada pela prefeitura de Maricá e está integrada à Lei Orgânica da cidade, aprovada em junho deste ano. Dentro dessa política, algumas iniciativas consideradas ecologicamente corretas já estão em execução. Uma delas é o projeto Maricá %2b Verde, que envolve ações de arborização nas áreas urbanas e rurais. Em especial nas beiras de rios.
Outra ação coloca em prática o banco de áreas verdes nas Áreas de Preservação Permanente (APP) do município. A prefeitura ajuda os proprietários a recuperar áreas degradadas em suas terras por meio do plantio de mudas nativas da Mata Atlântica, e os donos dos terrenos se comprometem a conservar a região preservada. ;Assim, ele consegue legalizar a propriedade rural. É o que a gente chama de banco de áreas. Isso é relevante para a recuperação da flora e da fauna, e dá uma contribuição também na questão do aquecimento global. Nessas áreas, que hoje são pastos abandonados ou têm outros tipos de utilização, a gente consegue retirar carbono da atmosfera ao ampliar as áreas florestais do município;, acrescentou.
Outra preocupação é a eliminação de pontos críticos do passivo ambiental, como é o caso da remediação do antigo aterro municipal, fechado no ano passado. O aterro contribui para a emissão de gases do efeito estufa, porque a decomposição dos materiais ali depositados gera metano. A Secretaria de Ambiente pretende remediar o aterro por meio da captação do gás e recuperação do solo. A ideia é devolver aquela área à população, possivelmente como parque, revelou, e acrescentou que ;ao recuperar o aterro, a gente para de emitir gases de efeito estufa;.
Tiago de Paula disse que outras iniciativas estão em curso na prefeitura. Em um esforço conjunto de diversas secretarias, estão sendo executadas ciclovias na cidade, e os ônibus públicos passarão a circular com biodiesel e outros combustíveis menos poluentes que a gasolina e o diesel.