postado em 17/07/2014 19:40
A Polícia Civil prendeu, nas últimas 48 horas, a maior quadrilha de desmanche e clonagem de veículos do estado do Rio de Janeiro. Sem disparar um único tiro, os agentes deflagraram a Operação Sinal Vermelho e prenderam 13 pessoas. Entre elas, os dois líderes do bando: Mário Lucio de Souza e Eduardo Rômulo Santos Valentin, ambos conhecidos como Pará. A quadrilha é responsável pelo roubo de 300 veículos por mês no Rio, de acordo com estimativa da polícia.
A investigação foi iniciada há três meses, a partir de inquérito que apura o roubo de carros no Rio de Janeiro. O bando roubava os automóveis a mando de traficantes das favelas Coreia e Vila Aliança, na zona oeste do Rio, que emprestavam armas para a prática do crime e levavam cerca 50% do valor da venda do carro roubado. Os roubos eram mais frequentes na capital e Baixada Fluminense.
Para o titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, Marcus Vinicius Braga, responsável pela prisão da quadrilha, as prisões devem impactar no número de roubo de carros no estado. "Essa quadrilha é responsável por cerca de 300 veículos roubados por mês, ou seja, dez carros por dia. É uma quadrilha extremamente violenta. Não há duvidas que com o desmantelamento desse grupo o número de roubo de automóveis no Rio deve reduzir ", disse.
Marcus Vinicius explicou que a quadrilha agia com funções muito bem definidas, com dois líderes: "Um que atuava na área do desmanche e outro na clonagem de veículos. São eles que têm contato com órgãos públicos, com pessoas que vendem carros nas feiras livres e, principalmente, com ferros velhos. Os roubos ocorriam com a anuência do chefe do tráfico local ".
De acordo com o delegado assistente da Delegacia de Roubos e Furtos de Autiomóveis, Geovan Omena, os responsáveis pela clonagem roubavam os automóveis ou os adquiria de outros roubos. Eles adulteravam o chassi do veículo e vendiam para pessoas que não sabiam do crime.
"Depois que eles recebiam o veículo roubado, faziam contato com a pessoa que ia pesquisar no banco de dados de órgãos públicos um automóvel com as mesmas características do carro roubado. Uma vez identificado o veículo, eles adulteravam o chassi. Feito isso, o carro estava pronto para receber os documentos e a placa. Eles preenchiam documentos em branco do Detran, ou emitiam novo documento para o carro que já estava cadastrado. Depois desse processo, o veículo estava pronto para o destino final, que geralmente era um comprador de boa fé", esclareceu.
Os presos vão responder pelo crime de associação criminosa. Dez presos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. As investigações vão continuar para analisar os documentos apreendidos e identificar a participação de agentes públicos na ação da quadrilha.
A investigação foi iniciada há três meses, a partir de inquérito que apura o roubo de carros no Rio de Janeiro. O bando roubava os automóveis a mando de traficantes das favelas Coreia e Vila Aliança, na zona oeste do Rio, que emprestavam armas para a prática do crime e levavam cerca 50% do valor da venda do carro roubado. Os roubos eram mais frequentes na capital e Baixada Fluminense.
Para o titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, Marcus Vinicius Braga, responsável pela prisão da quadrilha, as prisões devem impactar no número de roubo de carros no estado. "Essa quadrilha é responsável por cerca de 300 veículos roubados por mês, ou seja, dez carros por dia. É uma quadrilha extremamente violenta. Não há duvidas que com o desmantelamento desse grupo o número de roubo de automóveis no Rio deve reduzir ", disse.
Marcus Vinicius explicou que a quadrilha agia com funções muito bem definidas, com dois líderes: "Um que atuava na área do desmanche e outro na clonagem de veículos. São eles que têm contato com órgãos públicos, com pessoas que vendem carros nas feiras livres e, principalmente, com ferros velhos. Os roubos ocorriam com a anuência do chefe do tráfico local ".
De acordo com o delegado assistente da Delegacia de Roubos e Furtos de Autiomóveis, Geovan Omena, os responsáveis pela clonagem roubavam os automóveis ou os adquiria de outros roubos. Eles adulteravam o chassi do veículo e vendiam para pessoas que não sabiam do crime.
"Depois que eles recebiam o veículo roubado, faziam contato com a pessoa que ia pesquisar no banco de dados de órgãos públicos um automóvel com as mesmas características do carro roubado. Uma vez identificado o veículo, eles adulteravam o chassi. Feito isso, o carro estava pronto para receber os documentos e a placa. Eles preenchiam documentos em branco do Detran, ou emitiam novo documento para o carro que já estava cadastrado. Depois desse processo, o veículo estava pronto para o destino final, que geralmente era um comprador de boa fé", esclareceu.
Os presos vão responder pelo crime de associação criminosa. Dez presos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. As investigações vão continuar para analisar os documentos apreendidos e identificar a participação de agentes públicos na ação da quadrilha.