Brasil

Polícia arma força-tarefa para prender suspeito por série de crimes

Policiais tentam cumprir ordem de prisão contra suspeito de praticar ao menos um dos 12 assassinatos de mulheres em Goiânia sob investigação

postado em 05/08/2014 15:41

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A Polícia Civil de Goiás divulgou nesta terça-feira (5/8) um vídeo em que aparece o homem suspeito de ter matado Ana Lídia de Souza, 14 anos, a última vítima de uma série de 12 homicídios com características semelhantes, no último sábado, em Goiânia. O sujeito ainda não foi identificado.

O superintendente de Polícia Judiciária do estado, Deusny Aparecido, no entanto, disse ao Correio que já há suspeitos de terem cometido pelo menos um dos assassinatos, apesar de não confirmar que se trate da mesma pessoa nas imagens. Desde janeiro, 12 mulheres de 13 a 35 anos foram mortas em circunstâncias muito parecidas: vítimas de tiros disparados por motociclistas com capacetes escuros. Em alguns casos, o homem chegava a anunciar o assalto, mas não levava nada. Hoje, a Polícia

A possibilidade de as execuções terem sido cometidas por um assassino em série levou pânico à população. Após pedidos do Secretário de Segurança e do governador do estado, Marconi Perillo, as investigações foram reforçadas, com a criação de uma força-tarefa. Mais de 30 pessoas trabalharão nas apurações, entre eles 15 delegados e quase 20 policiais. Ao Correio, o superintendente de Polícia Judiciária do estado, Deusny Aparecido afirmou que não se afirma que o autor dos crimes foi um serial killer, mas também a hipótese não é descartada. ;Todos os delegados responsávei vão ter acesso a informação dos outros casos e vão se comunicar se encontrarem vínculo entre eles;, disse.

[SAIBAMAIS]

Segundo Deusny, o homem que aparece conduzindo uma motocicleta nas imagens divulgadas hoje é o responsável pela morte de Ana Lídia, no entanto, não há pistas sobre ele. O delegado informou, porém, que antes do último assassinato, a polícia já havia conseguido uma ordem de prisão contra um suspeito de ter matado uma das pessoas. Deusny não deu detalhes sobre quantos são os suspeitos e a qual morte se relacionam para não atrapalhar as investigações. A prisão ainda não foi cumprida.

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