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Enquanto polícia busca respostas, Goiânia exige fim da morte de mulheres

População se mobiliza para cobrar celeridade nas investigações. Família de vítima oferece recompensa de R$ 10 mil por informações que levem à prisão do suspeito

Sete meses após o primeiro de uma série de 12 crimes com características semelhantes em Goiânia, a Polícia Civil segue sem explicações. Nenhuma hipótese é descartada, entre elas, a de que um serial killer esteja agindo na cidade. O superintendente de Polícia Judiciária do estado, Deusny Aparecido Silva Filho, afirma que há suspeitos e, inclusive, mandados de prisões foram expedidos, mas ainda não cumpridos. Enquanto a polícia tenta elucidar o mistério, a população de Goiânia está apavorada e com medo de sair às ruas. Até mensagens de celular se alastraram de maneira viral alertando sobre a existência de um criminoso. Apesar de não ter dado nenhuma recomendação oficial, Deusny orientou as mulheres que evitem locais ermos, hostis ou andem sozinhas.



Para reforçar a esperança, a família da assessora parlamentar Ana Maria Duarte, 26 anos, morta em 14 de março, também decidiu ir além da investigação policial e está oferecendo recompensa de R$ 10 mil por informações. Pela internet, a irmã de Ana Maria, Lívia Fiori, postou uma mensagem divulgando a recompensa e disse que os relatos podem ser feitos ao Disque Denúncia ou na própria delegacia. A família quer informações precisas e diz que o dinheiro será repassado ao informante imediatamente após a prisão do criminoso.

Ana Maria foi uma das primeiras vítimas do criminoso. Ela estava em uma lanchonete com o namorado e uma amiga quando um homem de capacete escuro se aproximou e pediu que o grupo entregasse os celulares. Antes de eles darem o objeto, o bandido disparou contra a assessora parlamentar. O assassinato ocorreu em um dos bairros mais nobres de Goiânia, o Setor Bela Vista.

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