postado em 19/08/2014 10:27
Dois policiais militares acusados de torturar e matar o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, que desapareceu no ano passado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, no Rio de Janeiro, são suspeitos de participar de outros casos de tortura na mesma favela. A denúncia consta em ação civil pública movida pela 6; Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital, do Ministério Público do Rio de Janeiro, que pede a condenação por improbidade administrativa de 31 soldados. Eles são suspeitos de torturar nove moradores na Rocinha em 2013.Entre os PMs denunciados, estão os soldados Douglas Roberto Vital Machado e Luiz Felipe de Medeiros, ambos com envolvimento no sumiço de Amarildo e em dois episódios de tortura contra jovens. Outros 23 policiais foram denunciados por ajudar a matar o ajudante de pedreiro, inclusive, o ex-comandante da UPP da Rocinha, Edson Santos.
De acordo com a ação civil, o major Edson lançou, em março de 2013, a operação Paz Armada, com o objetivo de prender pessoas ligadas ao tráfico de drogas. ;Durante os meses em que essa operação se desencadeou, uma série de atos foram praticados com total inobservância das leis e formalidades legais. Populares foram detidos sem qualquer flagrante (...) moradores da comunidade foram vítimas de ameaças, abuso de autoridade, e até mesmo de tortura por parte dos agentes militares;, cita a ação.
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