Jornal Correio Braziliense

Brasil

Repúblicas de Ouro Preto terão que disponibilizar vagas para estrangeiros

O acordo foi feito entre a Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Caint), a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) e a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop)

As repúblicas federais de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, terão que disponibilizar vagas para alunos estrangeiros da Universidade Federal da cidade. O acordo foi feito entre a Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Caint), a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) e a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop). Mesmo antes da medida, algumas moradias já hospedava jovens de outros países.

A medida foi tomada por causa do grande número de alunos estrangeiros que estão se transferindo para a Ufop. Atualmente, 50 estudantes de fora do país fazem cursos na instituição. Eles ficam hospedados em hotéis, pousadas e repúblicas particulares. ;Fizemos um acordo com a Refop que quando tiver vagas nas repúblicas e ter procura, ela vai ser preenchida por estrangeiros;, comenta Carlos Magno de Souza Paiva, coordenador da Coordenadoria de Assuntos Internacionais.

Despesas

Mesmo sem o processo de seleção, os estrangeiros terão que contribuir com as despesas da casa, como dividir despesas e tarefas domésticas. ;Eles terão que seguir o estatuto das republicas. Ele estabelece que as despesas das casas não pode ter valores superiores a um terço dos salário mínimo. Isso é para garantir a moradia de baixa renda;, afirma Paiva.

Os estrangeiros que optarem em ficar em repúblicas federais terá opções de escolha. ;Vamos indicar uma lista com as repúblicas onde há disponibilidade. Um representante da Universidade vai acompanhá-lo durante a visitas às casas e ele pode escolher o local onde vai ficar mais comportado e que melhor o atende;, diz o coordenador.


A presença de estrangeiros nas repúblicas federais não é novidade. No ano passado, uma estudante Mexicana chegou a fazer um artigo científico para contar a sua experiência. ;Ela gostou tanto que pediu para renovar o contrato de mobilidade na Ufop que era de seis meses;, revela Paiva.