postado em 18/09/2014 10:00
A Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta quinta-feira (18/9) pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia mostra que a taxa de desocupação ou desemprego aumentou 0,4 ponto percentual em 2013 na comparação com 2012, passando de 6,1% para 6,5%. O dado se refere à quantidade de pessoas desocupadas - que procuraram por emprego no período, mas não conseguiram - em relação à população economicamente ativa. Em termos absolutos, a quantidade de pessoas desocupadas passou de 6,25 milhões para 6,7 milhões do ano passado frente ao ano anterior, crescimento de 7,2%.A última alta verificada na taxa foi em 2009, quando ela subiu de 7,2% para 8,3%, um ano após o estouro da crise econômica mundial. Em 2013, entre as regiões, a que apresentou a maior alta em taxa de desocupação foi a Norte. Lá, o índice de desempregados ficou em 7,3% e a quantidade absolutas de desocupados cresceu 0,8%. Já o Nordeste e o Sul registraram tiveram os aumentos em termos de população ocupada: 1,2% e 0,9%, respectivamente.
O número de pessoas ocupadas - que trabalham, com ou sem carteira assinada - chegou a 95,9 milhões de pessoas em 2013, 0,6% superior a 2012, sendo 54,9 milhões homens e 41,0 milhões, mulheres. Apesar disso, o índice de ocupação, que é o número de ocupados em relação às pessoas com 15 anos ou mais, que podem trabalhar ativamente, diminuiu - de 61,7% para 61,1%. Em 2013, a parcela da população economicamente ativa somou 102,5 milhões de brasileiros. Em relação às atividades, a indústria registrou queda na participação da população ocupadas, de 14% em 2012 para 13,5%.
Carteira assinada
Embora tenha havido retração na taxa de desocupados, a quantidade de pessoas empregadas no setor privado com carteira de trabalho assinada cresceu 3,6% em 2013 comparado a 2012. De um ano para o outro, 1,3 milhão de trabalhadores tiveram seu documento assinado. No Sudeste e no Sul do país, a proporação desses empregados em relação aos outros supera 80%.
Trabalho infantil
A proporção de crianças e adolescentes trabalhando registrou queda entre 2013 e 2012. No ano passado, houve uma redução de 12,3% da parcela da população de 5 a 17 anos nessa condição, menos 438 mil pessoas em relação a 2012. No total, havia 3,1 milhões de trabalhadores dessas idades no país, desses 486 mil brasileiros em situação de trabalho infantil - composta por pessoas de 5 a 13 anos.