O índice de desigualdade do Brasil em 2013 mostra que aumentou a concentração de renda no país. O índice de Gini, divulgado nesta quinta-feira pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foi de 0,498 no ano passado, contra 0,496 em 2012. Isso quer dizer que quem recebia menos, recebeu aumento, mas quem ganhava mais teve um crescimento ainda maior no salário. Quanto maior a taxa, maior é a desigualdade.
Já no que se refere à renda média dos domicílios, o índice cresceu um ponto percentual em relação a 2012 - passou de 0,499 para 0, 500. Em 2004, o índice ficava em 0,535. Em 2013, 60,8 milhões de domicílios declararam ter rendimento estimado em R$ 2.983,00 por mês. Esse valor é 4% superior ao de 2012 - quando a renda era de R$ 2.867,00. Uma parte dos domicílios, entrentanto, 44,8% é composta por renda inferior a um salário mínimo per capita. Já a concentração de renda de todas as fontes ( que não considera a apenas o salário) ficou estável entre 2012 e 2013, com índice de gini atingindo 0, 505 no ano passado.
A renda média mensal dos trabalhos chegou a R$ 1.681 em 2013, o que representa um aumento de 5,7% em relação a 2012 - quando era de R$ 1.590.
Distrito Federal
O Distrito Federal teve a maior renda média mensal dos trabalhos do país em 2013: R$ 3.114,00. Em seguida, está São Paulo, com rendimento de R$ 2 083,00. Já os piores no ranking são Ceará (R$ 1 019,00), Piauí (R$ 1 037,00) e Alagoas (R$ 1 052,00). A capital do país também observa a maior concentração de renda no Brasil considerando o rendimento de todas as fontes. No DF, o índice de gini chega a 0,570, maior que os 0, 505 constatados na média nacional.