postado em 24/09/2014 10:34
Há 15 dias, o hospital particular MadreCor, em Uberlândia, distribuiu uma ata à equipe em que proibia o parto humanizado ; sem interferências farmacológicas. A decisão obrigaria as gestantes que escolheram a maternidade a terem seus bebês em bloco cirúrgico. No documento, o hospital alega não ter estrutura adequada e diz que pacientes teriam reclamado dos gritos das parturientes. A decisão ganhou grande repercussão nas redes sociais, já que a escolha do tipo de parto é um direito da mulher garantido por lei. Gestantes se mobilizam para que a diretoria reveja a postura. Um passeata pacífica está marcado para o sábado. O Ministério Público de Belo Horizonte recomendou ao hospital que realize os partos já autorizados e que indique local adequado para a realização de novos procedimentos. Em nota, a unidade de saúde afirma que a modalidade foi interrompida em virtude de vários processos judiciais nos quais foi envolvido.