Brasil

Pote de plástico é improvisado e adaptado para atendimento a recém-nascido

Capacetes de acrílico estavam sendo utilizados em outros atendimentos de emergência, segundo Secretaria de Saúde

Estado de Minas
postado em 26/09/2014 20:51
Capacetes de acrílico estavam sendo utilizados em outros atendimentos de emergência, segundo Secretaria de Saúde Funcionários de um hospital de Dianópolis, no Tocantins, tiveram que improvisar para salvar a vida de um bebê que nasceu prematuro. A criança precisava de um capacete de oxigênio, que é feito de acrílico, e, pela falta de material, os profissionais precisaram cortar um pote de plástico para adaptar a peça. O bebê nasceu durante um parto em casa, na madrugada de sábado, em Ponte Alta do Bom Jesus (a 405km de Palmas), e precisou ser transferido para o Hospital Regional de Dianópolis (a 320km da capital), por apresentar problemas respiratórios. O capacete reduz o trabalho do recém-nascido, facilitando a respiração. Capacetes de acrílico estavam sendo utilizados em outros atendimentos de emergência, segundo Secretaria de SaúdeO fato ganhou repercussão após ser divulgado por redes sociais na internet. Um vídeo e fotos de uma mulher segurando o "aparelho" improvisado sobre a cabeça do recém-nascido foram compartilhados, gerando indignação de muitos usuários que criticavam a falta de equipamentos. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o hospital é equipado com os materiais necessários para atendimentos de urgência e emergência e dispõe do equipamento para casos de insuficiência respiratória. Ainda conforme o órgão, o problema foi que, no dia, estes materiais estavam ocupados em outras emergências. A secretaria também informou que os profissionais tiveram de improvisar para manter a criança viva até a chegada de uma UTI móvel para fazer a transferência para outra unidade de saúde. A criança foi transferida para o o Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, onde continua internada, com quadro de saúde estável.

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