Brasil

Rodoviários de Florianópolis recolhem ônibus após as 19h por medo de ataque

Além dos 18 ônibus incendiados, um agente penitenciário aposentado foi assassinado em frente a sua casa

postado em 01/10/2014 18:19
O medo de novos ataques a ônibus motivou o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) a orientar motoristas e cobradores a recolher, a partir das 19 h desta quarta-feira (1;/10), todos os veículos que atendem parte da Grande Florianópolis. Os últimos ônibus a circular sairão do centro da cidade às 19 h. A previsão é que o serviço só comece a ser normalizado a partir das 6 horas desta quinta-feira (2).

;O clima de insegurança segue;, informa o sindicato em nota divulgada por meio das redes sociais. Dezoito veículos foram incendiados desde o início da atual onda de ataques, na última sexta-feira (26). Onze deles foram queimados depois que o secretário estadual de Segurança Pública, César Grubba, afirmou, na tarde dessa segunda-feira (29), que policiais civis e militares intensificariam o patrulhamento em áreas consideradas críticas e escoltariam os ônibus que circulam pela Grande Florianópolis. Destes, três foram atacados entre às 21h de ontem e o início da madrugada de hoje, quando parte da frota deixou de circular.



;Trabalhadores e usuários do sistema de transportes são os que ficam mais expostos nessas situações de risco e, por isso, o sindicato alerta para que trabalhadores e usuários não reajam, nem tentem deter essas ações. Apenas saiam dos veículos, que não valem a vida de ninguém;, orientou o sindicato em outra nota.

Além dos 18 ônibus incendiados, um agente penitenciário aposentado foi assassinado em frente a sua casa; cinco bases e seis viaturas da Polícia Militar, além das residências de seis policiais. Dois suspeitos de envolvimento com ações criminosas foram mortos e 22 detidos. Os atentados foram registrados em 17 cidades catarinenses.

Alegando ter a situação sob controle, na segunda-feira, o governo estadual afirmou que, por ora, é desnecessário o governo federal enviar tropas da Força Nacional para reforçar a segurança e conter os ataques.

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