Brasil

Depois de suspeita de ebola, UPA de Cascavel é liberada para atendimento

Unidade de Pronto Atendimento foi liberada por volta de 13h, depois de ser desinfectada. O local recebeu o paciente com o primeiro caso suspeito de ebola no país

postado em 10/10/2014 15:37
A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Cascavel, no Paraná, que recebeu o primeiro caso suspeito de ebola no Brasil, foi liberada por volta de 13h desta sexta-feira (10/10). Antes de ser aberta a novos pacientes, o centro de saúde passou por uma desinfecção, segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, por equipes da comissão de infectologia de Cascavel e profissionais da UPA. Todos utilizavam Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Mais cedo, as 60 pessoas que estavam na unidade, começaram a deixar o local. A UPA foi isolada na noite de ontem depois que um homem de 47 anos que veio de Guiné foi considerado com caso suspeito de ebola. Todos que estiveram na UPA e passaram a madrugada lá foram embora na manhã de hoje após passar por exames, entrevistas e receberem roupas limpas.

[SAIBAMAIS]As três pessoas que atenderam o paciente de continuarão trabalhando normalmente. Além dos que estavam na UPA, outras quatro pessoas, dois casais que moravam com o africano, serão monitorados. Os cinco que tiveram contato direto com o paciente receberão equipes de saúde para fazer a medição da temperatura duas vezes por dia e, os outros, vão aferir a temperatura uma vez por dia.

Na manhã desta sexta-feira, o ministro da Saúde Arthur Chioro disse que as pessoas que tiveram contato com o paciente foram identificadas, mas há ;baixo risco; de transmissão. ;Ele não apresentava febre, não vomitou, teve hemorragia ou diarreia;, disse o secretário de Vigilância em Saúde Jarbas Barbosa. O ebola não é transmitido pelo ar, mas pelo contato com fluidos corporais do infectado. O resultado com o exame do homem saírá em até 24 horas. Depois de 48 horas, um novo exame deve ser feito para confirmar o resultado. O africano está no Instituto de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro.

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