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Desocupação de conjunto invadido é adiada no Rio de Janeiro

O comandante do Batalhão de Irajá, tenente-coronel Luiz Carlos Alves, que vem negociando com os invasores, disse que desconhecia os motivos do não cumprimento do mandado de reintegração de posse

postado em 17/11/2014 21:01
A desocupação do Residencial Guadalupe, invadido desde o último dia 9, na zona norte do Rio, foi adiada.

A expectativa era que um oficial de Justiça fosse hoje (17) notificar as quase 200 famílias que ocupam os 240 apartamentos. Porém, até o início da noite, o servidor do Judiciário não tinha ido ao local.

O comandante do Batalhão de Irajá, tenente-coronel Luiz Carlos Alves, que vem negociando com os invasores, disse que desconhecia os motivos do não cumprimento do mandado de reintegração de posse. A Polícia Militar dará apoio à operação, em conjunto com o Serviço Médico de Urgência (Samu), o Corpo de Bombeiros, o Conselho Tutelar e a Secretaria de Assistência Social do Município, conforme determinação do juiz da 1; Vara Cível da Regional Pavuna Paulo José Cabana de Queiroz Andrade.


Um carro blindado da Polícia Militar faz a segurança da entrada principal do condomínio, com a presença de cerca de dez policiais armados, com objetivo de evitar a entrada de mais invasores. O oficial de Justiça dará ciência da determinação e depois será montado um esquema para desocupação do condomínio.

Muitas famílias que ocuparam o residencial são moradoras da favela ao lado, chamada Terra Prometida. Elas vivem em barracos de madeira, em meio a valões de esgoto, em condições de completa miséria. Os moradores alegam que já se inscreveram no cadastro do Programa Minha Casa, Minha Vida e nunca foram sorteados.

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