postado em 04/12/2014 11:04
Os corpos de pelo menos três vítimas de Jhonatan Lopes de Santana, 23 anos, são velados nesta manhã de quinta-feira (4/12) em São Paulo. Maria Aparecida do Nascimento, 46, Carlos César de Araújo, 34, e Maria do Rosário Coentro e outras três pessoas foram assassinadas pelo rapaz, que foi preso pela Polícia Militar nessa quarta-feira (3/12). Ele confessou todos os crimes. Em apenas um deles não houve decapitação. A vítima foi esfaqueada.[SAIBAMAIS]Sendo velada na Igreja de São Benedito, no distrito de César de Sousa, Maria Aparecida foi atacada em um ponto de ônibus na Avenida Francisco Rodrigues Filho na manhã de quarta-feira. Ela foi decapitada pelo suspeito. O morador de rua Carlos César está sendo velado no velório municipal de Brás Cubas. Ele foi encontrado decapitado na mesma avenida, no mesmo dia. Maria do Rosário é velada em Itapecirica da Serra. A previsão é de que todos os sepultamentos ocorram ainda hoje.
Entenda o caso
A prisão do ajudante geral, pela PM, ocorreu após três pessoas terem sido encontradas decapitadas em Mogi das Cruzes. Segundo a Polícia Civil, a primeira vítima, segundo o suspeito, foi decapitada na tarde de sábado (29/11), em um local conhecido como Favela do Gica. Dois moradores de rua foram esfaqueados e queimados por ele, na segunda-feira (1;/12), perto de um supermercado na Avenida Francisco Rodrigues Filho. Um deles morreu e o outro foi internado em estado grave em um hospital da região. Na noite de terça-feira (2/12) outra mulher foi decapitada. Na manhã dessa quarta-feira (3/12), a identificação dos corpos de mais três pessoas mortas em Mogi das Cruzes antecederam a prisão de Jhonatan. Dois deles estavam em pontos distintos da Avenida Francisco Rodrigues Filho.
A polícia investiga ainda a suspeita de que ele tenha tentado matar uma criança de três anos, por sufocamento. Imagens divulgadas pela Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes mostram tatuagens feita pelo próprio criminoso de forma improvisada, uma delas em formato de uma machadinha, uma das armas usadas por ele para cometer as atrocidades. Segundo policiais militares, em um primeiro momento o autor teria dito que a motivação seria um pacto com o demônio, mas à polícia civil ele disse que teria como alvo moradores de rua, por eles ;não contribuírem com o sistema;. Ele ainda citou que os crimes teriam motivações com o grupo extremista Estado Islâmico. Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mogi das Cruzes.
Com informações de Jacqueline Saraiva