postado em 15/12/2014 12:06
Servidores do judiciário de Goiás ameaçam uma paralisação geral esta semana em repúdio à decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que autorizou o pagamento retroativo a 60 meses de auxílio-moradia aos magistrados do estado e não concedeu aumento de R$ 300 no auxílio-alimentação dos concursados - o valor atual do tíquete é de R$ 441/mês. Os juízes recebem mensalmente R$ 4,3 mil para manter a casa onde moram.
A convocação para a greve veio do Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA), que não concorda com a decisão do presidente do TJ/GO, desembargador Ney Teles de Paula, responsável pela autorização do pagamento do retroativo. A determinação do magistrado ocorreu em 29 de outubro, e atende a um pedido da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego). O despacho não especifica o número de beneficiados que receberá o dinheiro, mas especula-se que o estado de Goiás desembolse mais de R$ 40 milhões somente com os atrasados.
Atualmente 332 juízes e 34 desembargadores ligados ao TJ-GO recebem auxílio-moradia. Duas desembargadoras abriram mão do benefício.