Brasil

Nove são presos em operação no Rio contra comércio clandestino de gás

Foi a primeira operação de fiscalização, este ano, no setor de gás liquefeito de petróleo, feita pela ANP em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados

postado em 15/01/2015 20:14
Nove pessoas foram presas e autuadas em flagrante por venda clandestina de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, durante uma operação conjunta da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da polícia civil do Rio de Janeiro na Baixada Fluminense, que resultou ainda na interdição de dois revendedores e na apreensão de 76 botijões, além de uma motocicleta que fazia o transporte irregular do produto, gerando riscos à população.

Após o pagamento de fiança, os presos foram liberados. Foi a primeira operação de fiscalização, este ano, no setor de gás liquefeito de petróleo, feita pela ANP em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) do Rio de Janeiro, para combater a aquisição, armazenagem, distribuição e revenda de botijões de GLP em desacordo com a legislação do setor.



As equipes da ANP atuaram nos municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em revendedores autorizados de grande porte, enquanto os delegados da DDSD e de outras delegacias especializadas fiscalizaram revendedores clandestinos em Nova Iguaçu, São João de Meriti e em Belfort Roxo.

Segundo a ANP, o órgão dedicou atenção especial à qualidade dos botijões: ;Em cada revendedor fiscalizado, foram verificados lotes amostrais de 100 unidades, num total de 600, não sendo encontrados botijões cheios de GLP não requalificados, isto é, fora da validade;.

No ano passado, no acumulado janeiro a novembro, a ANP efetuou 1.699 ações de fiscalização no estado do Rio de Janeiro, que resultaram em 303 autos de infração emitidos e 110 interdições em agentes de mercado. No país, foram feitas 16.371 ações de fiscalização pela agência, no mesmo período, resultando em 4.004 autuações e 636 interdições.

Os dados incluem resultados das operações de fiscalização em revendedores e distribuidores de combustíveis e de GLP; pontos de abastecimento; produtores de etanol, lubrificante acabado e biodiesel, revendedores e distribuidores de lubrificantes de aviação, entre outros segmentos.

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