Cristiane Silva/Estado de Minas
postado em 20/01/2015 10:48
Moradores de uma casa no Bairro Canaã, em Sete Lagoas, na Região Central do estado, foram surpreendidos por um ladrão encontrado no quintal na manhã de segunda-feira. Depois de separar produtos do roubo e atacar a cozinha, o homem foi pego dormindo com um pote de sorvete e só acordou após a chegada da polícia.A estudante Thatiane Almeida estava na casa do namorado quando o crime aconteceu. ;A minha sogra nos acordou para avisar que havia um homem dormindo dentro da casa dela. A gente achou que fosse um mendigo;, explica. Segundo ela, o rapaz tentou acordar o homem, mas não conseguiu. Foi quando perceberam que ele estava com um pote de sorvete que havia acabado de tirar da geladeira.
;Ele tinha comido muitas coisas da geladeira, deitou na rede, comeu na rede também. Fez tudo o que podia na cozinha. Aí, ele deixou separado num canto coisas maiores para levar, como um grill;, conta Thatiane. A suspeita é de que o homem tenha entrado por uma das janelas do primeiro andar. Ele também entrou em um dos quartos, que estava revirado.
O suspeito só acordou com a chegada da Polícia Militar (PM). Segundo Thatiane, o homem disse aos militares que entrou porque o portão do imóvel estava aberto. Dentro da mochila dele ainda foram encontradas roupas, tênis, máquina de barbear elétrica e um desodorante. O suspeito ainda estava usando as calças de um dos moradores da casa. Os policiais disseram que o homem é conhecido pela prática de roubos na região.
Ele foi encaminhado a uma delegacia e um boletim de ocorrência foi registrado, mas, apesar de ter sido detido em flagrante, foi liberado. De acordo com turismóloga Silvana Dettori, dona da casa, ela soube que o homem estava solto quando foi à delegacia para buscar os pertences levados. Questionados, os policiais justificaram o fato dizendo que as vítimas não haviam comparecido ao local para prestar queixa. No entanto, Silvana afirma que perguntou a um policial militar se ela precisava ir até a delegacia, e ele disse que não havia necessidade. O em.com.br entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil e aguarda resposta sobre o caso.