postado em 07/02/2015 08:00
Após um ano de bons resultados, a quantidade de casos de dengue nas quatro primeiras semanas de 2015 aumentou 57,2% em relação ao mesmo período de 2014. Até 31 de janeiro, foram 40.916 notificações, contra 26.017 no ano passado. O Acre já está em situação de epidemia. Os dados do Ministério da Saúde acendem o alerta, pois o período de pico das infecções pelo Aedes Aegypti ainda não chegou. Geralmente, no fim das chuvas, entre março e abril, é que a doença se prolifera. Neste ano, em vez das precipitações, a preocupação é justamente com a seca, que pode estar contribuindo com o aumento de casos. Apesar de não apontá-la como a causa principal, o titular da pasta, Arthur Chioro, afirma que a crise hídrica deve estar relacionada ao crescimento em alguns locais, por causa da forma como as pessoas estocam água.Apesar do aumento de notificações, dados do ministério mostram que o número de casos graves teve queda de 71,4%, sendo registrados apenas 14 neste início de ano. A mesma situação aconteceu com os óbitos, que caíram 83,7%, passando de 37 para 6. E, até então, foram 77 registros com sinais de alarme ; classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que indica a possibilidade de evolução para caso grave. O levantamento será divulgado hoje por Chioro em evento de prevenção à dengue, em Valparaíso (GO).
Com 2.673 casos, o Acre é o estado com maior incidência da doença: 338,3 casos a cada 100 mil habitantes. Em seguida, está Goiás, com 6.383 registros e incidência de 97,9, 12% menor que a do ano passado, quando ela estava em 111,5 neste período do ano. O Distrito Federal teve redução de 68% no número de notificações, que passaram de 738 para 233, média de 8,2 registros a cada 100 mil habitantes.
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