postado em 22/02/2015 08:00
Diante da lentidão e da omissão de empresas e órgãos públicos responsáveis pela gestão hídrica e da dificuldade de encontrar informações sobre o assunto, a sociedade civil tem se mobilizado em busca de respostas. Apesar de o Governo de São Paulo minimizar a situação, diversos bairros sofrem com a falta de água desde meados do ano passado. Na cidade de Itu, a cerca de 100km da capital, um rodízio de abastecimento começou em fevereiro de 2014. A situação piorou em agosto, quando moradores chegaram a ficar três meses sem uma gota d;água na torneira. O colapso provocou grandes manifestações no município.
Em outubro, mês em que a gravidade da situação ficou evidente na Grande São Paulo, a Aliança pela Água começou a atuar em prol da segurança hídrica. A coalizão reúne 46 instituições, que vão desde iniciativas pontuais, como o Movimento Cisterna Já ; que ensina a captar e aproveitar a água da chuva ;, até organizações de abrangência internacional, a exemplo da WWF.
O grupo propõe uma atuação conjunta de governos, empresas e cidadãos em busca de um sistema hídrico sustentável e que trate a água como um direito humano, com medidas com políticas de reúso, redução das perdas no sistema de abastecimento, recuperação e proteção dos mananciais e da vegetação e despoluição de rios urbanos, que devem ser adotadas a médio prazo para garantir um futuro sustentável.
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