Brasil

Saúde recruta jovens para fiscalizar ações de controle do HIV no país

De acordo com a pasta, serão priorizados jovens de populações consideradas chave, como pessoas que vivem com HIV, gays, travestis, transexuais, profissionais do sexo e pessoas que usam drogas

postado em 25/02/2015 15:57
O Ministério da Saúde está selecionando 50 jovens com idade entre 18 e 26 anos para acompanhar e fiscalizar as políticas públicas de saúde voltadas para o combate ao HIV e à aids. De acordo com a pasta, serão priorizados jovens de populações consideradas chave, como pessoas que vivem com HIV, gays, travestis, transexuais, profissionais do sexo e pessoas que usam drogas.

A ideia é formar uma turma para participar do Curso de Formação de Novas Lideranças das Populações-Chave Visando o Controle Social do Sistema Único de Saúde no âmbito do HIV/aids, que será realizado em Brasília de 7 a 11 de maio deste ano. As informações completas podem ser acessadas no edital publicado pelo ministério.

Pessoas interessadas em participar da iniciativa podem fazer a inscrição no curso por meio de formulário eletrônico até o dia 8 de março. O curso terá carga-horária de 36 horas e será realizado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais em parceria com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

;A razão para a escolha das populações-chave para a capacitação deve-se ao fato de que esses segmentos da população possuem comportamentos específicos que os colocam em maior risco de infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis;, detalhou o ministério.

Dados divulgados pela pasta indicam que, desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. A epidemia no país é considerada pelo governo como estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos para cada 100 mil habitantes. O número representa cerca de 39 mil novos casos de aids ao ano. A faixa etária em que a epidemia mais cresceu nos últimos dez anos abrangeu jovens de 15 a 24 anos de idade.

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