Rio de Janeiro - Um grupo de trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) ocupa a sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no centro do Rio de Janeiro. Eles bloquearam as duas entradas do prédio com mesas e cadeiras e não permitem que ninguém deixe o prédio. Uma bomba foi jogada próximo aos elevadores.
A ação aconteceu após uma reunião de conciliação entre os trabalhadores, que estão há três meses sem receber, depois que a empresa Alumini teve o contrato suspenso com a Petrobras, e representantes da empresa, da presidência do tribunal, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e o ministro do Trabalho, Manoel Dias.
Na reunião ficou definido que a Petrobras vai informar, até o fim desta semana, se reconhece débito no valor aproximado de R$ 14 milhões com a Alumini, que se comprometeu a pagar o valor para fazer as rescisões trabalhistas.
Por causa do impasse entre a Alumini e a Petrobras, cerca de 2.500 trabalhadores não tiveram a rescisão efetivada. Com isso, eles não receberam o dinheiro e estão sem condições legais de buscar outro emprego.Policiais militares do Batalhão de Choque foram chamados e cercam o local.