Diário de Pernambuco
postado em 16/03/2015 14:57
A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano de Olinda interditou, nesta segunda-feira (16/3) , a Escola Dom Hélder Câmara, onde uma criança de cinco anos morreu na quinta-feira (12/3) passada após o desabamento de uma parede. Uma vistoria realizada esta manhã pelos técnicos da pasta encontrou diversas irregularidades como fiação exposta, extintores contra incêndio vencidos, tomadas ao alcance de crianças e calçadas em desnível.
De acordo com o secretário Estevão Brito, a unidade de ensino da rede particular localizada no bairro de Caixa D;água, só poderá voltar a funcionar quando solucionar todas os problemas apontados. No dia do acidente, foi verificada a primeira irregularidade: o estabelecimento funcionava sem alvará.
Investigação - Ainda nesta segunda-feira a Polícia Civil deve ouvir cinco pessoas no inquérito que apura a morte do menino Alisson Alvino Barros dos Santos. Serão ouvidos pelo delegado Francisco Diógenes, da Delegacia de Peixinhos, a dona da escola, uma funcionária e uma professora. Além delas, prestarão depoimento também um tio do garoto e o homem responsável pela construção da parede que desabou sobre o garoto.
Na sexta-feira, policiais da Delegacia de Peixinhos estiveram na escola, mas o prédio permaneceu fechado e ninguém foi localizado no endereço. Ao final da investigação, caso fique comprovada a responsabilidade de alguém pela morte do garoto, haverá indiciamento dos responsáveis por homicídio culposo (sem intenção de matar). O laudo do Instituto de Criminalística (IC) sobre as causas do acidente deve ficar pronto em até 20 dias.
Os familiares do garoto denunciaram que a parede estava sem sustentação. Momentos após o acidente, tios, avós e a mãe de Alisson foram até a escola, mas o corpo já havia sido encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML). ;Eles foram irresponsáveis quando construíram essa parede sem amarração nenhuma. Um lugar cheio de crianças não poderia oferecer um risco como esse. A família quer justiça;, disse o avô materno do menino, o pedreiro Edmilson dos Santos Bastos. Por meio de nota divulgada no dia do acidente a escola afirmou que manifestava seu pesar e que prestaria todo o apoio aos pais e familiares do menino.
De acordo com o secretário Estevão Brito, a unidade de ensino da rede particular localizada no bairro de Caixa D;água, só poderá voltar a funcionar quando solucionar todas os problemas apontados. No dia do acidente, foi verificada a primeira irregularidade: o estabelecimento funcionava sem alvará.
Investigação - Ainda nesta segunda-feira a Polícia Civil deve ouvir cinco pessoas no inquérito que apura a morte do menino Alisson Alvino Barros dos Santos. Serão ouvidos pelo delegado Francisco Diógenes, da Delegacia de Peixinhos, a dona da escola, uma funcionária e uma professora. Além delas, prestarão depoimento também um tio do garoto e o homem responsável pela construção da parede que desabou sobre o garoto.
Na sexta-feira, policiais da Delegacia de Peixinhos estiveram na escola, mas o prédio permaneceu fechado e ninguém foi localizado no endereço. Ao final da investigação, caso fique comprovada a responsabilidade de alguém pela morte do garoto, haverá indiciamento dos responsáveis por homicídio culposo (sem intenção de matar). O laudo do Instituto de Criminalística (IC) sobre as causas do acidente deve ficar pronto em até 20 dias.
Os familiares do garoto denunciaram que a parede estava sem sustentação. Momentos após o acidente, tios, avós e a mãe de Alisson foram até a escola, mas o corpo já havia sido encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML). ;Eles foram irresponsáveis quando construíram essa parede sem amarração nenhuma. Um lugar cheio de crianças não poderia oferecer um risco como esse. A família quer justiça;, disse o avô materno do menino, o pedreiro Edmilson dos Santos Bastos. Por meio de nota divulgada no dia do acidente a escola afirmou que manifestava seu pesar e que prestaria todo o apoio aos pais e familiares do menino.