postado em 30/03/2015 10:24

Segundo especialistas, a instituição de um programa unificado de combate ao bullying é fundamental para que os professores consigam atuar de maneira efetiva. ;Uma lei nacional obrigaria todas as esferas do poder público, incluindo federal, estaduais e municipais a se preocupar com essa formação dos educadores;, afirma Márcia Acioli, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos e especialista em violência doméstica contra crianças e adolescentes.
De acordo com pesquisa da Unifesp, a agressão verbal e o bullying indireto ; como ser vítima de fofocas e isolamento social ; são os métodos mais frequentes da prática. A pesquisa identificou ainda que o problema está associado a maior risco do uso nocivo de álcool e de substâncias ilícitas, além de tentativas de suicídio. O Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro Santa Catarina e São Paulo são algumas unidades da federação com regras destinadas ao assunto.
No DF, desde 2012, as escolas devem promover ações preventivas, atendimento aos envolvidos no bullying e registro dos casos. A Secretaria de Educação informa que não quantifica as ações para não ;marginalizar; as escolas, mas que o currículo da educação básica inclui ;repudiar toda e qualquer atitude preconceituosa e discriminatória;. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, alega que, muitas vezes, os professores estão sobrecarregados, o que atrapalha a detecção dessas práticas. ;Muitos têm jornadas em duas, três escolas, trabalham em salas de aula lotadas, é uma realidade difícil;, explica.
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