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Consórcio demite funcionários e ameaça obras para Olimpíadas do Rio

A construtora Queiroz Galvão iniciou as obras em 2014, mas só recebeu a primeira parcela do pagamento, da Prefeitura do Rio, em janeiro deste ano


Após demitir 70 funcionários e colocar outros 500 para cumprir aviso prévio, a construtora Queiroz Galvão coloca em risco a conclusão do Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que sediará 11 modalidades dos Jogos Olímpicos de 2016. Os demais funcionários do canteiro podem ser desligados a qualquer momento, por ainda estarem em período de experiência.


A construtora iniciou as obras em agosto de 2014. No entanto, só recebeu a primeira parcela do pagamento, da Prefeitura do Rio em Janeiro, deste ano, de cerca de R$ 60 milhões. O orçamento total do complexo é de R$ 650 milhões ; os outros R$ 80 milhões restantes já deveriam ter sido repassados à empresa desde o começo do ano.

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Segundo maior complexo esportivo dos Jogos Rio 2016, o Parque receberá 11 competições Olímpicas e quatro Paralímpicas. O complexo será dividido em duas áreas delimitadas pela linha férrea: Região Norte, com investimento de R$ 647,1 milhões; e Região Sul, com o orçamento de R$ 157,1 milhões ; segundo informações oficiais do Comitê Organizador Rio 2016.

O complexo é composto por diversas arenas, como o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX, o Parque Olímpico de Mountain Bike, o Centro Olímpico de Hóquei sobre Grama, a Arena de Deodoro ; palco da esgrima do pentatlo moderno, de algumas partidas de basquetebol e da esgrima em cadeira de rodas ;, a Arena de Rugby e Pentatlo Moderno.

Construtora envolvida no escândalo da Petrobras

Como uma das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, a Queiroz Galvão é acusada de participar de um suposto esquema de pagamento de propina para funcionários da Petrobras. E, em troca, seriam priorizadas em licitações e contratos na estatal.