Brasil

Novo ministro da Educação tem futuro de desafios a partir desta segunda

Restrição orçamentária, crise política, Plano Nacional de Educação, problemas no Fies, articulação com o Congresso Nacional e com outras pastas do governo são alguns dos assuntos que o esperam

postado em 06/04/2015 10:20
Em um momento de contingenciamento orçamentário e crise política, o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, tem pela frente um futuro repleto de desafios para levar adiante o lema Pátria Educadora, bandeira da presidente Dilma Rousseff. Cabe ao Ministério da Educação (MEC) coordenar o Plano Nacional de Educação (PNE), lidar com as polêmicas envolvendo o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e responder a demandas das universidades federais e de instituições do ensino técnico, entre outras questões.

O filósofo Renato Janine Ribeiro toma posse hoje como ministro da Eduação, sucedendo Cid Gomes

Aprovado em 2014, o PNE estabelece 20 metas a serem alcançadas até 2024. Estados e municípios têm até junho para formalizarem seus planos. Apenas três estados, porém, tiveram as leis sancionadas. Alejandra Meraz Velasco, coordenadora-geral do movimento Todos Pela Educação, lembra que a base curricular comum, apesar de estar prevista para 2016, precisa ser discutida desde já. Para ela, alguns aspectos do plano podem ser prejudicados pela crise econômica. ;Num ano de contingenciamento, é importante manter a educação como prioridade. Há muitas ações no PNE que dependem de recursos, como a ampliação do acesso ao ensino;, afirma.



O MEC teve este ano o maior contingenciamento das despesas de custeio, com corte de quase R$ 600 milhões nos gastos não obrigatórios. O impacto foi sentido diretamente na rede de ensinos superior e técnico e provocou protestos de estudantes. Instituições do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) reclamam de atrasos. Segundo o MEC, foram liberados em fevereiro R$ 119 milhões para pagamento das mensalidades, além de R$ 200 milhões em março, para 525 mantenedoras de instituições privadas.

Sem orçamento, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) adiou o início das aulas por falta de limpeza. O MEC informou que ;até março foram repassados às universidades e aos institutos R$ 1,4 bilhão para atividades de custeio e investimento; e que a previsão de orçamento para as federais é de R$ 9,5 bilhões.

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