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Professores e PM entram em confronto no Paraná e servidores ficam feridos

Os professores, que estão acampados desde segunda-feira (27) no local, teriam tentado romper perímetro de segurança que a Polícia Militar (PM) traçou em torno da Assembleia Legislativa

postado em 29/04/2015 16:08
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Professores em greve e policiais militares estão em confronto nesta tarde em Curitiba. A confusão começou por volta das 15h, no Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa, quando os deputados estaduais começaram a sessão para votar um projeto de lei (PL) que altera a previdência estadual.

Os professores, que estão acampados desde segunda-feira (27) no local, teriam tentado romper perímetro de segurança que a Polícia Militar (PM) traçou em torno da Assembleia Legislativa. A PM reagiu com bombas de gás, balas de borracha e jatos de àgua. Os manifestantes recuaram, mas os policiais continuam jogando bombas de efeito moral.

[SAIBAMAIS]No caminhão de som, dirigentes do Sindicato dos Professores do Paraná relataram que servidores ficaram feridos. O sindicato estava transmitindo o protesto na internet pelo caminhão de som, mas o veículo foi rebocado pela polícia. Agora as informações dos representantes dos professores são transmitidas apenas pelo Facebook.

Segundo o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou pelo Twitter, a prefeitura foi evacuada para atender aos feridos, que também estão recebendo os primeiros socorros no Tribunal de Justiça. Seis escolas que ficam na região suspenderam as aulas. ;Parece uma praça de guerra!”, escreveu Fruet na rede social.

A sessão foi interrompida por cerca de dez minutos e retomada mesmo com o barulho de bombas e gritos do lado de fora.

O projeto de lei em votação na Assembleia Legislativa foi encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. O governo paranaense quer tirar 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e que está deficitário, e transferi-los para o Fundo de Previdência estadual, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário.

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