postado em 13/05/2015 15:10
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo só vai definir o índice de reajuste salarial dos professores na data-base de 1; de julho. A informação é da presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, Maria Izabel Azevedo Noronha, que se reuniu hoje (13/5) com o secretário da Educação, Herman Voorwald.Os professores, que estão em greve há dois meses, ficaram concentrados em frente à sede da secretaria, na praça da República, na capital paulista, onde ocorreu a reunião. Eles fizeram um protesto e penduraram cópias dos seus contracheques nas grades da entrada da secretaria para reclamar dos salários.
Segundo Maria Izabel, apesar do impasse na questão salarial, o governo ofereceu propostas como a contratação de professores temporários por três anos ininterruptos, em vez de um ano. Os temporários teriam atendimento pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), o que não acontece atualmente.
A secretaria confirmou, por meio de nota, que enviará, em até 30 dias, projeto de lei à Assembleia Legislativa, que estabelece que não deve haver nenhum intervalo contratual por três anos. Após este período, serão 180 dias de espera para uma nova atuação.
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Maria Izabel informou também que a secretaria se comprometeu em criar um grupo de trabalho, com participação do sindicato, para desmembrar salas de aula, reduzindo assim o número de estudantes por turma.
Outra reivindicação, a contratação de coordenadores pedagógicos, poderá ocorrer ainda este ano. ;Não é correto que o diretor tenha que gerir a escola e ser coordenador pedagógico, é muito difícil. Não dá para casar as duas coisas;, declarou a presidente do sindicato.
A secretaria informou que vai ampliar o número de coordenadores. Atualmente, existem mais de 10 mil desses profissionais em exercício.
Os professores fazem uma assembleia na próxima sexta-feira (15) no vão-livre do Masp, às 14h, para votar sobre essas propostas.