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Por melhores condições de vida

Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade pretende atingir 25% dos municípios brasileiros até 2017 e capacitar 600 mobilizadores voluntários para ações pautadas nos objetivos de desenvolvimento sustentável

postado em 15/05/2015 12:57

Representantes de 26 estados e do Distrito Federal se reuniram esta semana em Brasília para definir as estratégias do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade em prol na nova agenda mundial pelo desenvolvimento sustentável, estabelecida pelas Nações Unidas. O movimento, que reúne cerca de 2 mil instituições públicas, privadas e organizações da sociedade civil de todo o país, foi criado há 11 anos para trabalhar, até 2015, pelo alcance dos oito objetivos de desenvolvimento do milênio (ODM).


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Os ODM contemplam melhorias nas condições de vida dos brasileiros: combate à pobreza, educação de qualidade, saúde, igualdade de gêneros e respeito ao meio ambiente. Em parceria com a Secretaria-geral da Presidência da República e com o Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD), o grupo agora reunirá esforços para ampliar o leque de atuação, de acordo com os novos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), até 2030.

De acordo com Odillon Faccio, secretário executivo adjunto do Movimento, o colegiado elaborou novos caminhos até 2017. ;Definimos a meta de chegarmos a 25% dos municípios brasileiros, principalmente aqueles com índice de desenvolvimento humano mais baixo. Vamos buscar recursos públicos e privados para financiar ações nos municípios, produzir material e trazer os três setores da sociedade para esse compromisso de melhorar a vida das pessoas;, explica. Além dos 27 núcleos estaduais, deverão ser criados outros 100 núcleos regionais dentro dos estados. ;Outra meta é capacitar 600 multiplicadores, pessoas voluntárias que tenham alto conhecimento sobre os objetivos do milênio e a nova agenda, para ir a esses municípios e ajudar no envolvimento da comunidade local pela melhoria dos índices de desenvolvimento;, destaca Odillon.

União de esforços
A superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand, Mariana Borges, representa o Distrito Federal no colegiado nacional e, durante o seminário, foi eleita secretária executiva de comunicação. Ela avalia como positiva a união de esforços. ;Pessoas de vários setores estarão mobilizadas em prol dessas causas. Antes, havia um esforço concentrado prioritariamente no governo. Hoje buscamos a participação de todos em prol de uma vida melhor, para que tenham consciência de que temos um papel de preservação da nossa qualidade de vida, de contribuição para um mundo melhor;, observa Mariana. Segundo ela, o DF terá núcleos estruturados em regiões administrativas para uma maior articulação com diversas instituições locais. "Será uma grande oportunidade para as empresas privadas, empreendedores sociais e jovens à frente de movimentos sociais se unirem pelos ODS."

Durante o encerramento do seminário, a oficial do PNUD Ieva Lazareviciute injetou uma dose de ânimo nos participantes para que levem o trabalho adiante. Para ela, os desafios são grandes e precisam ser encarados com firmeza em cada canto do país. O secretário nacional de relações políticas e sociais da Secretaria-geral da Presidência da República, Wagner Caetano, defendeu que o conceito de cidadania deve ser avaliado de forma profunda. ;Estamos numa luta para construir uma agenda no país que assegure a cidadania mínima a todos os brasileiros. O trabalho relacionado aos objetivos do milênio foi pautado nisso e serviu para assegurar os direitos humanos básicos de cidadania que muitos brasileiros não tinham antes da implementação dessas políticas.;



Informações sobre o Movimento: www.nospodemos.org.br

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