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Ato da USP na zona oeste de São Paulo termina em confronto com a PM

O diretor do Sintusp, Magno de Carvalho, informou que pelo menos dez pessoas ficaram feridas. Esse número não foi confirmado pelo 34º DP, que registrou apenas um ferido

postado em 29/05/2015 13:52
Entre os atos ocorridos na manhã de hoje (29), na capital paulista, em razão do Dia Nacional da Paralisação, apenas um resultou em conflito: houve feridos e um preso durante manifestação de estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo, coordenado pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP ; Sintusp- vinculado à Central Sindical CPS-Conlutas.

Depois de uma concentração, no cruzamento da rua Alvarenga com a Afrânio Peixoto, na zona sudoeste, os manifestantes tentaram bloquear o acesso à rodovia Raposo Tavares, no sentido Interior-Capital. Houve intervenção da Polícia Militar, que, segundo o Sintusp, usou bombas de efeito moral, balas de borracha e gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes.

O estudante de Ciências Sociais, Carlos Alberto dos Santos,de 27 anos, ferido na cabeça, foi detido e até por volta das 13h ainda prestava depoimento no 34; Distrito Policial (DP). O diretor do Sintusp, Magno de Carvalho, informou que pelo menos dez pessoas ficaram feridas. Esse número não foi confirmado pelo 34; DP, que registrou apenas um ferido.

Por meio de nota, o Sintusp argumentou que a ;manifestação ocorria pacificamente, quando a força policial reprimiu o ato;. O comunicado revela que, entre os feridos, estavam duas mulheres e que uma delas recebeu socos no rosto, foi jogada no chão e pisoteada.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), informou que o secretário (da SSP) Alexandre de Moraes, determinou o afastamento de um dos policiais flagrado atirando da viatura. ;O procedimento em questão foi totalmente irregular;, diz o comunicado, acrescendo que a conduta dos policiais será objeto de apuração.

Por meio da nota, a Secretaria alegou que a PM está atuando nas várias manifestações para reduzir o impacto dos atos na rotina das pessoas e que, em especial, neste episódio foram usados ;os meios necessários que o cruzamento não fosse fechado pelos manifestantes;.

Os atos das centrais sindicais fazem ocorrem em protesto contra a regulamentação do Projeto de Lei 4.330/2004, que estabelece novos critérios para as atividades de terceirização no país.

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