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Passageiros entram em confronto com a PM na Estação Francisco Morato em SP

O grupo ficou revoltado com a greve que paralisa hoje (3) a operação nessa estação, que é atendida pela Linha 7-Rubi. A circulação nesta linha ocorre apenas entre as estações Barra Funda e Caieiras

postado em 03/06/2015 10:03
A Polícia Militar usou bombas de gás para tentar conter passageiros que depredaram a Estação Francisco Morato da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O grupo ficou revoltado com a greve que paralisa hoje (3) a operação nessa estação, que é atendida pela Linha 7-Rubi. A circulação nesta linha ocorre apenas entre as estações Barra Funda e Caieiras.

A depredação é visível até mesmo do lado de fora da estação, pois um muro de concreto foi quebrado. Moradores da cidade de Francisco Morato que precisam se deslocar para a capital nesta manhã se concentram em frente à estação. Homens da Tropa de Choque fazem um cordão para isolar a entrada.

Os pontos de ônibus pela cidade, opção que restou aos passageiros que utilizam o transporte público para chegar em São Paulo, também estão lotados. ;Tentei pegar ônibus para a Barra Funda, mas o ônibus já chega lotado e eles nem param no ponto;, reclama Juliana Lima, de 22 anos, que trabalha com telemarketing. Ela precisa chegar no Largo São Bento, região central de São Paulo.

;Eu tentei passar pelo escadão para sair na estação, mas enquanto tentava descer, todos tentavam subir. Os seguranças estavam dando choque em todo mundo, e todo mundo estava quebrando tudo. Quando eu consegui sair, eles jogaram bombas de gás;, conta Juliana.

Além da Linha 7-Rubi, opera parcialmente a Linha 11-Coral, entre Luz e Guaianazes. Estão completamente paradas as linhas 10-Turquesa, que liga a capital a cidade de Rio Grande da Serra, e a 12-Safira, que liga a zona leste ao centro. A greve não afeta as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. Esses empregados são representados pelo Sindicado dos Trabalhadores da Zona Sorocabana, que não aderiu à paralisação.

A CPTM lamentou a paralisação e informou que está tomando as medidas cabíveis em relação ao descumprimento da liminar do Tribunal Regional do Trabalho, que determina que 90% dos maquinistas trabalhem no horário de pico e que 70% dos empregados das demais atividades também trabalhem nesse horário.

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