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Corpos de vítimas de queda helicóptero aguardam exames de identificação

Investigações desse tipo duram em média dois anos, até que o relatório final seja divulgado. A FAB esclarece que esse prazo pode ser ainda maior, caso envolva alguma complexidade a mais do que o normal

postado em 04/06/2015 14:31
Os corpos dos cinco ocupantes do helicóptero modelo AS 355N, encontrado na terça-feira (2) a cerca de 40 quilômetros de Tabatinga (AM), já foram enviados ao Hospital de Guarnição, na mesma cidade, onde serão feitos os exames de identificação.

O traslado até o hospital foi feito pela Força Aérea Brasileira (FAB). O helicóptero, de propriedade da empresa Moreto Táxi Aéreo, seguia de uma aldeia indígena de Pentiaquinho, no município de Atalaia do Norte, para Tabatinga, no dia 29 de maio, quando desapareceu.

As investigações sobre a causa do acidente são conduzidas pelo 7; Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII). De acordo com a FAB, a média mundial para a conclusão de investigações desse tipo é dois anos.

Na tarde do mesmo dia em que a aeronave foi encontrada, as equipes de resgate e de investigações chegaram ao local. Segundo a FAB, as investigações têm sentido preventivo, com o propósito de identificar causas ; não responsáveis ; a fim de evitar a ocorrência de novos acidentes por motivos similares. I

Investigações desse tipo duram em média dois anos, até que o relatório final seja divulgado. A FAB esclarece que esse prazo pode ser ainda maior, caso envolva alguma complexidade a mais do que o normal. Não há, portanto, prazo para a conclusão do acidente ocorrido no dia 29.

De acordo com o advogado da Moreto Táxi Aéreo, Georges Ferreira, a empresa também não apresentou hipóteses sobre o que teria provocado o acidente, mas disse que a empresa vai colaborar com as investigações e já está repassando ao Seripa VII todas as informações a respeito da aeronave.



"Ainda não há nenhum fato a ser colocado como causador do acidente. A aeronave estava navegável e com as revisões em dia", disse. O serviço de táxi havia sido contratado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, para remoção de pacientes da aldeia. Das cinco pessoas a bordo, três eram moradores da comunidade. Havia também o piloto e uma enfermeira.

Durante as buscas, a FAB sobrevoou a região por 60 horas cobrindo uma área de 4.315 quilômetros quadrados. Trinta militares trabalharam diretamente nas buscas em duas aeronaves: um helicóptero H-60 Black Hawk e um Hércules C-130.

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