O Comandante-Geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Alberto Pinheiro Neto, determinou nesta terça-feira (23/6) abertura de Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar possível envolvimento de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no caso Amarildo. Por meio de nota, a polícia informou também o afastamento preventivo dos policiais que estiveram na Rocinha na noite do desaparecimento do ajudante de pedreiro.
Leia mais notícias em Brasil
A decisão foi tomada um dia após a revelação de novas imagens, divulgadas ontem pelo Jornal Nacional, que mostram um carro do Bope saindo da favela com um volume suspeito na carroceria. Segundo o Ministério Público (MP), esse volume pode corresponder ao corpo de Amarildo de Souza. Além disso, o GPS do carro dos policiais foi desativado naquela noite, sem motivos. O MP anunciou na segunda-feira que irá investigar a participação do Bope no caso.
Amarildo desapareceu em 14 de julho de 2013, depois de ser interpelado por policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na Rocinha. De acordo com a denúncia do MP, Amarildo teria sido torturado e morto dentro da unidade, por policiais.