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Caso Amarildo: Pezão diz que não compactua com o erro de policiais

Militares do Bope estariam envolvidos em ocultação do cadáver

postado em 24/06/2015 15:14
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse hoje (24/6), após a abertura de novo inquérito sobre o caso do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, que o governo não compactua com erros cometidos por policiais militares. O pedreiro desapareceu no dia 14 de julho de 2013, na favela da Rocinha.

A Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio de Janeiro investiga a eventual participação de 14 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na ocultação do cadáver. Os militares foram afastados de suas funções pela Polícia Militar, mas seus nomes são mantidos em sigilo.

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Pezão disse que o estado investe na formação e no preparo dos policiais militares, mas destacou que o mau comportamento e o erro de alguns não pode ser generalizado. Para o governador, esta é a mesma polícia que está reduzindo os índices de criminalidade no estado. "Não compactuamos com o erro. Tem maus policiais, mas não podemos julgar 60 mil policiais militares e civis por desvios de oito, de dez, de 12. Se teve um governo que cortou na própria carne foi o nosso. Cortamos quase 2 mil policiais em 8 anos e 6 meses de governo."

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