As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a noite de quarta-feira (14/10) causaram três mortes e estragos em mais de 60 cidades. Há mais de 4 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. Cerca de 500 mil pessoas estavam sem energia elétrica na tarde de ontem. O temporal atinge o estado em momento de grave crise econômica, com atrasos nos salários dos servidores públicos e calote a fornecedores do governo do Estado. O governador do estado, Ivo Sartori (PMDB), pediu ajuda ao governo federal.
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No município de Rio Pardo, região central do estado, uma mulher de 21 anos e o filho, de 3, morreram depois que uma árvore caiu sobre a casa em que moravam. Em Porto Alegre, um homem morreu afogado ao tentar atravessar um córrego para chegar em casa.
O Centro Integrado de Comando (Ceic) da Prefeitura de Porto Alegre registrou ventos de mais de 80km/h. Em razão dos estragos causados pelo temporal, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre suspendeu as consultas ambulatoriais na manhã de ontem. A instituição registrou quebra de vidros, alagamentos em ambulatórios, queda do sistema de informatização e falta de luz.
Ao menos dez pessoas procuraram o hospital por causa de ferimentos provocados pelo desabamento de parte do telhado da quadra da Imperadores do Samba. No momento do acidente, cerca de 150 pessoas estavam no local.
Por volta das 5h30 de ontem, a cidade de Santa Maria, região central do estado, registrou rajadas de vento que chegaram a 90 km/h. A tempestade derrubou árvores, postes de luz e destelhou dezenas de residências. A previsão para hoje é de mais tempestades com ventos fortes, chuvas e granizos.
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