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Recursos para atendimento de traumatizados no trânsito são insuficientes

Os reflexos do acidentes na saúde pública foi um dos temas debatidos em seminário na sede do Correio Braziliense

Hédio Ferreira Jr. - Especial para o Correio
postado em 03/11/2015 16:46

Os reflexos do acidentes na saúde pública foi um dos temas debatidos em seminário na sede do Correio Braziliense

A insuficiência de recursos para o tratamento de traumatizados em acidentes de trânsito tem provocado um gargalo e uma dificuldade de atendimento nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Como somente a rede pública é responsável por socorrer essas vítimas no Brasil, a falta de investimentos no setor tem sido reclamada por especialistas que participam, nesta tarde (3/11), do Seminário Urbanidade, por uma mobilidade segura.

Representante do Ministério da Saúde, Deborah Carvalho Malta, ressalta que o número cada vez maior da frota de carros nas ruas alimenta os índices de acidente, já que os usuários, para fugir da ineficiência do transporte público, tornam-se condutores, estando expostos aos riscos. ;O trânsito é um problema de saúde pública que merece mais atenção.;

[SAIBAMAIS]Uma das fontes de recursos para financiamento da saúde são os repasses feitos anualmente pelo seguro Dpvat. Criado em 1966, o seguro obrigatório é pago a vítimas de acidentes de forma rápida e sem o julgamento da responsabilidade, a maioria deles condutores do veículo mais frágil no trânsito. ;Atualmente, 76% dos beneficiários do seguro são motociclistas;, informou Ricardo Xavier, diretor-presidente do Dpvat.

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O Seminário Urbanidade é uma parceria do Observatório Nacional de Segurança Viária e dos Diários Associados com a Frente Parlamentar por um Trânsito mais Seguro, a Fundação Assis Chateaubriand e a Seguradora Líder DPVAT. Os debates estão focados em cinco eixos definidores pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a redução de acidentes e mortes nas vias e rodovias: Insfraestrutura e Gestão, Educação, Segurança Viária, Saúde e Fiscalização.

Os debates podem ser acompanhados ao vivo, via web, pelo site do observatório (www.onsv.org.br).

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