postado em 04/11/2015 06:03
Grupo de caminhoneiros na internet promete parar as rodovias de todo o país na próxima segunda-feira e bate de frente com sindicatos da categoria, que não apoiam o movimento. A greve de 9 de novembro, a partir das 6h, está sendo comandada pelo Comando Nacional do Transporte (CNT). A organização não tem personalidade jurídica e se apresenta como representativa dos motoristas do setor nas redes sociais.
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O CNT conta com o apoio de movimentos contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e pretende paralisar as estradas pedindo a renúncia da mandatária. ;Queremos a renúncia da presidente. Faz oito meses que entregamos uma pauta e até hoje nenhuma das reivindicações foi atendida. Não voltaremos ao trabalho enquanto ela não renunciar;, afirma uma das lideranças do comando, Ivar Luiz Schmidt.
Sindicatos da categoria afirmam que não vão participar da greve, liderada, segundo eles, por carreteiros que não integram o movimento sindical, e criticam que a paralisação ganhou contornos políticos. ;O carreteiro não é desse movimento. O motorista de caminhão é voltado para o trabalho, é preocupado com serviço;, afirma o presidente do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, presente em 25 estados, José Natan Emídio Neto, criticando a conotação política da greve.
O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Francisco Costa, reforça que a entidade não vai aderir à greve. ;Esse grupo que está tentando fazer uma greve não participa do movimento sindical. Tem muito proprietário de empresa, autônomos;, afirma Costa. ;A questão é que não precisa mais de um caminhão para que ninguém consiga transitar na rodovia;, completa.
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