Diário de Pernambuco
postado em 11/12/2015 10:19
A polícia de Petrolina está investigando um crime bárbaro ocorrido na noite desta quinta-feira (10/12). Uma menina de apenas sete anos foi assassinada a golpes de facas e o corpo encontrado dentro de um tradicional colégio particular da cidade. Beatriz Angélica Mota estava acompanhava do pai, o professor de inglês Sandro Romildo, que leciona na escola, e também da mãe, Lúcia Mota, em uma solenidade de formatura.
Enquanto as pessoas participavam da festa, a criança desapareceu. O pai chegou subir ao palco, montado na quadra, para pedir ajuda das pessoas para localizar a filha. A criança acabou sendo encontrada morta minutos depois por trás de armários de uma sala de material esportivo, que estava desativada, ao lado da quadra onde ocorria a solenidade. A Polícia não descartou a possibilidade de a menina ter sido abusada sexualmente. O corpo está sendo examinado no Instituto de Medicina Legal de Petrolina.
De acordo com a Polícia, a arma usada no crime, uma faca tipo peixeira, foi encontrada encravada no abdômen da criança. Após a descoberta, houve correria e tumulto no pátio. As pessoas saíram correndo chorando e em pânico. O Instituto de Criminalística também esteve na escola para periciar o local do crime.
Segundo a delegada Sara Machado, que registrou a ocorrência, muitas crianças da mesma idade brincavam na escola na mesma hora. "Mas a menina estava o tempo todo ao lado da família, por isso, eles perceberam logo a sua ausência. Os agentes da delegacia estão fazendo levantamento de testemunhas. Vamos pegar também as imagens disponíveis das câmaras de segurança e qualquer outra pista que possa nos ajudar a esclarecer esse crime tão bárbaro", assegurou a delegada, que também pediu a colaboração das pessoas para ajudar a elucidar o homicídio.
"Quem tiver vídeos feitos com celular pode nos ajudar. Esse crime foi praticado de forma brutal com intenção de matar", completou. Em Petrolina, comentários são de que a criança teria sido morta em vingança ao pai, que é professor e teria reprovado um aluno da mesma escola. No entanto, a Polícia não confirma essa versão.