Jornal Correio Braziliense

Brasil

Desde 2006, museu em São Paulo é espaço para valorizar a língua portuguesa

Foram investidos R$ 37 milhões na construção do espaço, que logo caiu no gosto popular e dos professores



Também estava em cartaz, pela quinta vez, Esta Sala é Uma Piada, com trabalhos do Salão de Humor de Piracicaba. A exposição que marcou a inauguração do museu lembrou os 50 anos de publicação de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. A instituição manteve a aposta em autores que seriam sucesso de público nas mostras seguintes: Clarice Lispector (2007), Machado de Assis (2008), Cora Coralina (2009), Fernando Pessoa (2010), Oswald de Andrade (2011), Jorge Amado (2012) e Rubem Braga (2013). Cazuza foi o único músico a ganhar uma exposição - mas ela foi centrada em seu espírito contestador, que encontrava eco nas ruas do País em meio às manifestações de 2013.

Cursos, palestras e oficinas também costumavam ser realizadas no local, mas o que encantava mesmo o visitante eram as instalações - como a Palavras Cruzadas, com totens dedicados às influências das línguas e dos povos que contribuíram para formar o português falado no Brasil; a Linha do Tempo, com recursos interativos; o Beco das Palavras, uma sala com jogo etimológico onde era possível brincar com a criação de palavras; o Mapa dos Falares, em que era possível escolher um local e ouvir depoimentos de pessoas de lá: e o telão de 106 metros de comprimento, exatamente a extensão da Grande Galeria, e que ia do chão ao teto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Incêndio
Um incêndio de grandes proporções atingiu, na tarde dessa segunda-feira (21/12), o Museu da Língua Portuguesa, na Luz, região central da capital paulista. O fogo começou no primeiro andar do museu e rapidamente se alastrou pela construção.