[SAIBAMAIS]"A Samarco acredita que o material observado na Região Sul da Bahia seja uma parte diluída da pluma, misturada aos sedimentos da foz do Rio Caravela e demais sedimentos da região, que foram revolvidos em função de um fenômeno climático raro, que ocasionou fortes ressacas ao longo da costa capixaba e parte do litoral baiano", afirma a companhia em nota encaminhada à imprensa.
Em função da observação feita por técnicos do Ibama em um sobrevoo na região do Parque Nacional de Abrolhos, reserva que concentra a maior biodiversidade de corais de todo o Oceano Atlântico, a Samarco foi notificada pelo órgão federal a fazer uma análise da água para confirmar se as manchas no oceano são mesmo provocadas por rejeitos de minério. Os resultados devem sair em 10 dias, nos casos de análise mais complexa e imediatamente na averiguação mais simples do material coletado.
Até agora, a mancha forma uma extensão de 392 quilômetros quadrados na região da foz do Rio Doce, na Praia de Regência, em Linhares, no Espírito Santo, e 6.197 km; de resíduos diluídos. Segundo o Ibama, se as análises confirmarem a suspeita do órgão, o impacto da mancha sobre os corais seria como uma nuvem de fumaça cobrindo parte da floresta amazônica, impedindo que as árvores concluíssem a fotossíntese, por falta de oxigênio.