O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), considerou positivas as ações da Polícia Militar nos protestos da quinta-feira (14/1) contra o reajuste das tarifas. "A polícia trabalhou bem, organizou bem (as manifestações)", afirmou o tucano referindo-se ao terceiro ato do Movimento Passe Livre (MPL).
O tucano ainda considerou que os desentendimentos começaram na dispersão do protesto. "Até o finalzinho da manifestação, não tinha tido problema nenhum. No finalzinho, um grupo pequeno, para se ter noção da irresponsabilidade, apertou o botão de emergência do trem, o que paralisa o trem", disse.
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As declarações foram feitas nesta sexta-feira (15/1) durante a inauguração do Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística de Americana, no interior de São Paulo.
Questionado sobre a possibilidade de dar subsídio integral ao metrô, o governador afirmou que o reajuste tarifário de 8,5%, foi 2% menor que a inflação do país em 2015, fixada em 10,5%.
"O Metrô é uma empresa não dependente do Estado. Agora, a gratuidade o Estado paga. As pessoas com mais de 60 anos, pessoas com deficiência, os desempregados, os estudantes de menor renda não pagam. O problema é a inflação. No caso do metrô e do trem, que são movidos à energia elétrica, a energia elétrica aumentou 70%. Ou seja, os ganhos de eficiência e produtividade, você transferiu ao usuário do sistema", concluiu.