A Petrobras afirma, em nota, que houve um vazamento de água oleosa na casa de bombas da P-31, sem atingir o mar. "O sistema de detecção automático do local foi acionado e o vazamento, controlado. A produção da unidade marítima foi interrompida, conforme previsto em situações desta natureza", diz a companhia. Ainda segundo a estatal, não houve feridos nem danos materiais.
Na versão do Sindipetro-NF, que representa os petroleiros do Norte Fluminense, os alarmes foram acionados porque uma linha de gás que passa por dentro da casa de bombas está furada. Embora funcionários tenham drenado o trecho, houve vazamento de gás. Os petroleiros ainda reclamam que os sensores de gás da P-31 estão ultrapassados, trazendo risco à segurança operacional.
Segundo o sindicato, o alarme de presença de gás já havia sido acionado na P-31 em 11 de janeiro, mas a Petrobras teria dado a mesma justificativa: de vazamento de água oleosa.
"O caso é considerado alarmante, já que o fato é similar ao ocorrido no ano passado no navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus", diz o Sindipetro-NF em nota. No acidente, ocorrido em 11 de fevereiro de 2015, uma explosão na casa de bombas matou nove pessoas e deixou outras 26 feridas.