Jornal Correio Braziliense

Brasil

Polícia Federal acusa Samarco de ampliar represa além de limite anual

O documento mostra ainda que a leitura de equipamentos que medem o nível de água da represa estava com atraso de dez dias



Defesa
Em nota, a Samarco disse que "a informação de que o alteamento da barragem de Fundão estava acima do permitido não procede. "A cota licenciada da barragem de Fundão era de 940 metros e, no dia do acidente, a cota era de 898 metros." A mineradora afirmou ainda que "a frequência da leitura dos piezômetros (equipamentos que medem o volume da água na barragem) era maior do que a recomendada no manual".

A Vale informou por meio de nota que "os valores reportados no Relatório Anual de Lavra (RAL) são de efluentes líquidos e rejeitos sólidos secos, e que no relatório não é possível fazer a separação entre tipos e destinos dos rejeitos". Ainda segundo a nota, "com relação aos rejeitos finos (lamas), os mesmos foram reportados no RAL e destinados às barragens da Samarco conforme acordo comercial entre Vale e Samarco".

A Vogbr foi procurada pelo reportagem, mas não se manifestou até as 21 horas desta terça-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.