Brasil

Dilma reforça que vai mobilizar Forças Armadas para combate ao aedes

As declarações foram feitas durante inauguração de uma fábrica de cerveja da Ambev em Uberlândia

Agência Estado
postado em 04/02/2016 13:33
A presidente Dilma Rousseff voltou a ressaltar nesta quinta-feira (4/2), durante evento público, a necessidade de união de todo o Brasil no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. Ela lembrou que no próximo dia 13 o governo federal fará sua primeira mobilização nacional no combate ao mosquito, embora alguns governos estaduais já tenham realizados ações menores antes. "Vamos mobilizar todo o contingente de 220 mil pessoas das Forças Armadas e também os serviços de saúde. O zika vírus a gente combate com vacina, mas o mosquito a gente não pode nem deixar nascer", comentou.

[SAIBAMAIS]As declarações foram feitas durante inauguração de uma fábrica de cerveja da Ambev em Uberlândia (MG). A companhia também se comprometeu a ajudar no combate ao Aedes aegypti, fazendo proveito dos mais de 1,2 milhão de pontos de venda com que trabalha em todo o País.

Na quarta-feira, 3, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, Dilma já havia ressaltado a necessidade de união contra as doenças transmitidas pelo mosquito. "Não vou falar sobre política ou sobre economia. Vou falar sobre saúde e sobre uma luta urgente que temos de travar neste momento em defesa das nossas famílias. Uma luta que deve unir todos nós", disse a presidente no início de sua fala. "Vamos provar, mais uma vez, que o Brasil é forte, tem um povo consciente, e não será derrotado por um mosquito e pelo vírus que ele carrega", emendou



Sem detalhar o montante investido pelo governo, a presidente afirmou que todos os recursos "financeiros, tecnológicos e humanos necessários" serão colocados "nesta luta em defesa da vida". Ela citou novamente o contato feito com o presidente norte-americano Barack Obama para que os dois países possam desenvolver, "o mais depressa possível", uma vacina contra o zika. "Acertamos colaborar nesse desafio."

A fala de Dilma foi acompanhada de protestos em alguns pontos da capital paulista, mas os "panelaços" foram mais fracos do nas declarações anteriores da presidente na TV.

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