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Salvador: carnaval do Pelourinho homenageia 100 anos do samba

Nas ruas do Centro Histórico, 22 grupos musicais %u2013 banda de percussão, bandão e bandinha de sopro %u2013 e 10 grupos performáticos desfilam

O carnaval do Pelourinho, em Salvador, vai homenagear os 100 anos de gravação do primeiro samba. Conhecido como Carnaval do Pelô, o circuito da Batatinha, organizado pelo Governo estadual, vai receber, além de atrações que celebrem o ritmo centenário, artistas, bandas e blocos de axé, reggae, MPB e afoxé.

;O Pelourinho é um palco de diversidades. Não quer dizer que só sejam sambas e sambistas. Na primeira noite, estaremos homenageando os grandes sambistas Bambas da Bahia e Paulinho da Viola, que é um grande Bamba brasileiro, assim como Edinho Pacheco, Nelson Rufino, Riachão, Valmir Lima, Raimundo Sodré, entre outros. Mas nos largos, teremos hip hop, reggae. Enfim, tudo que se imaginar, que seja música advinda da alma negra da Bahia;, declarou o Secretário de Cultura do Estado da Bahia, Jorge Portugal.

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A abertura oficial do Carnaval do Pelourinho será nesta sexta-feira (5/2), às 20h, com a apresentação inicial do cantor, compositor e violonista Paulinho da Viola, no Palco principal do circuito, montado pela Prefeitura Municipal de Salvador.

O circuitoda Batatinha atrai foliões interessados em curtir ou conhecer o carnaval tradicional, que prioriza os blocos afro, como Olodum, Filhos de Gandhy, entre outros que desfilam pelas ruas do Pelourinho ou se apresentam no palco principal, onde 15 atrações devem se apresentar até a terça-feira (9/2), último dia de folia.

Nas ruas do Centro Histórico, 22 grupos musicais ; banda de percussão, bandão e bandinha de sopro ; e 10 grupos performáticos desfilam, lembrando a tradição dos antigos carnavais de rua. Para as crianças, o Circuito da Batatinha traz o Baile Infantil, com músicas para a faixa etária e atividades recreativas, entre o sábado (6/2) e a terça-feira (9/2), às 15h30.

O samba Pelo Telefone foi escrito em 1916, pelo compositor Ernesto dos Santos ; conhecido como Donga ; e o jornalista Mauro de Almeida, no Rio de Janeiro.