Servidores públicos civis e militares, além de oito centrais sindicais começam nesta quarta-feira (13/04) atos de protesto em todo o país contra o PLP 257/2016. O Projeto de Lei refinancia as dívidas de estados e municípios e, de acordo com os manifestantes, retira direitos históricos dos trabalhadores.
Para o vice-presidente da Federação Nacional dos Policias Federais, Flávio Wermeck, o governo não tem necessidade de demitir servidores, de adiar concursos público ou de aumentar a alíquota da presidência do funcionalismo. Segundo ele, bastava taxar o capital especulativo do país.
De acordo com Wermeck, os servidores representam uma despesa de 4% do PIB, enquanto os juros que o governo paga para o capital especulativo representa 45%. O vice-presidente disse que para conter a inflação bastava o Banco Central reduzir a taxa de juros de quase 13% para 10%, por exemplo. "Isso controlaria a inflação e desafogaria o caixa do governo, e as pessoas voltariam a consumir", completou.
"O pacote de maldades do governo já começou errado, porque as condições para o parcelamento são absurdas. Elas seguem a tabela price, ou seja, são juros sobre juros. Pode aliviar agora, mas colocará estados ou municipios em situação muito dificil daqui 15 ou 20 anos", justificou Wermeck.
Em Brasília, o ato começou por volta das 15h tem com cerca de 150 manifetsantes concentrados em frente ao Ministério da Fazenda. Eles cartegam cartazes e um caixão simbolizando a "morte do funcionalismo público". A previsão é de que mais tarde os servidores façam uma caminhada até o Congresso Nacional.