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Dilma prorroga por 3 anos prazo para estrangeiros no Mais Médicos

A contratação dos médicos - a maior parte, cubanos - é feita por meio de um convênio com a Organização Pan Americana de Saúde

A contratação dos médicos - a maior parte, cubanos - é feita por meio de um convênio com a Organização Pan Americana de Saúde. Pela lei aprovada no Congresso Nacional, o prazo para o intercâmbio dos médicos era de três anos. A justificativa do governo era a de que a medida era feita em caráter emergencial e que o mais importante era garantir assistência à população.

Para driblar as críticas, o governo federal criou também uma regra que previa que as vagas disponíveis somente seriam preenchidas com estrangeiros caso brasileiros não tivessem interesse em participar de editais de convocação. Atualmente, trabalham no Brasil 11.429 médicos cubanos e outros 1.500 profissionais formados em outros países.

Para parte dos médicos cubanos, o contrato de cooperação terminaria em maio e, pela lei, não poderia ser renovado. Aqueles que quisessem continuar no programa teriam de fazer a prova do Revalida. A regra, no entanto, foi agora mudada.

Embora médicos cubanos tenham sido no primeiro momento indispensáveis para o programa, o interesse de profissionais brasileiros, no último ano, aumentou de forma expressiva. A mudança foi causada pela inclusão de uma regra que permite ao médico que participa do programa um bônus na concorrida prova de residência médica.