Agência Estado
postado em 17/07/2016 14:43
Policiais militares prenderam na noite de sábado (16), no Rio Comprido, região central da capital fluminense, um homem de 36 anos acusado de matar a facadas Christiane de Souza Andrade, de 46 anos, na frente da filha dela, de sete. O crime aconteceu na quinta-feira, no Estácio, e provocou comoção nas redes sociais por causa da divulgação de um vídeo em que a menina, desesperada, pede socorro e menciona o nome do agressor. As imagens foram gravadas por um cinegrafista amador na porta do Hospital Souza Aguiar, no centro, onde Christiane morreu.Leia mais notícias em Brasil
Testemunhas ouvidas por investigadores da Delegacia de Homicídios (DH) disseram que o preso, Rojelson Santos Baptista, foi namorado de Christiane por três anos e não se conformava com o fim do relacionamento. O caso começou a ser investigado como tentativa de assalto, mas agora a polícia está convencida de que o homicídio foi premeditado. A Justiça decretou a prisão temporária de Rojelson por 30 dias. Christiane foi atacada com duas facadas no pescoço quando saía do supermercado com a filha. Em 2012, segundo a polícia, Rojelson foi indiciado por tentativa de homicídio de uma ex-companheira.
Responsável pela prisão do criminoso, o policial militar Edilton Bezerra, capitão lotado no 4; Batalhão (São Cristóvão), disse que equipes receberam várias denúncias sobre o paradeiro de Rojelson e estavam em busca do suspeito, que foi reconhecido por pessoas que passavam na Rua Joaquim Palhares, no início da noite de sábado. Rojelson foi espancado por pedestres e, quando a polícia chegou, foi levado para o Souza Aguiar. Depois de tratado, o suspeito foi conduzido à delegacia.
"Fizemos diligências na região do Estácio, a partir de informações que recebemos pelo Disque Denúncia. Ele percebeu a movimentação e se deslocou em direção à Praça da Bandeira. Pessoas na rua o reconheceram e passaram a agredi-lo. Quando chegamos, vi que ele se chama Rojelson e me lembrei do vídeo da menina dizendo que conhecia o assassino e falando este nome. Me chamou atenção porque Rojelson não é um nome comum", contou o capitão. O policial disse que as investigações levaram a uma testemunha do crime que reconheceu o assassino.