postado em 02/08/2016 07:10
O governo do Rio Grande do Norte aguarda a chegada de 1,2 mil militares a partir de hoje para retomar a normalidade do transporte público na capital do estado. Desde o fim da semana, criminosos têm posto em prática uma série de ataques contra coletivos e repartições públicas, em retaliação pela instalação de bloqueadores de celulares no Presídio de Parnamirim. Na madrugada de domingo para segunda, até o Morro do Careca, um dos principais cartões postais da cidade, foi incendiado. Os bandidos também atearam fogo em três motos e dois carros no anexo da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). No Centro de Detenção Provisória (CDP) da Ribeira, zona leste da capital potiguar, 14 presos conseguiram escapar.
[SAIBAMAIS]A escalada da violência em Natal fez com que escolas e estabelecimentos comerciais fechassem as portas ontem. Os ônibus voltaram a circular, em número bem inferior, ainda assim com escolta. Apenas 50% da frota normal atendeu à população. A pedido do governador potiguar, Robinson Farias (PSD), o presidente em exercício, Michel Temer, autorizou a ida de tropas do Exército e fuzileiros navais para o município.
;Houve um entendimento (do governo federal) da nossa situação, a despeito do grande esforço de garantir a segurança das Olimpíadas com o efetivo das Forças Armadas e da Força Nacional. Agora, estamos reunidos para discutir os detalhes do emprego dessa tropa;, disse ontem o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed), Ronaldo Lundgren, em entrevista à Rádio Nacional de Brasília.
A maior parte do reforço federal virá do deslocamento de militares da Paraíba, de Pernambuco e do próprio Rio Grande do Norte. O último boletim divulgado pela Sesed confirma que 61 pessoas foram presas no estado, acusadas de participarem dos atentados. Entre elas, está o traficante João Maria dos Santos de Oliveira, de 32 anos, apontado como principal mandante dos atentados.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.