Brasil

Petistas dizem que vão à OEA contra a Polícia Militar de São Paulo

Segundo os parlamentares, Temer "deu o tom" para a PM ao chamar, na China, os manifestantes de "arruaceiros" e "as 40 pessoas que quebram carros"

Agência Estado
postado em 06/09/2016 08:26

Segundo os parlamentares, Temer

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e líderes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo responsabilizaram o governo Michel Temer e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pela atuação da Polícia Militar contra manifestantes que participaram do ato contra Temer e por eleições diretas já domingo em São Paulo.

[SAIBAMAIS]Segundo os parlamentares, Temer "deu o tom" para a PM ao chamar, na China, os manifestantes de "arruaceiros" e "as 40 pessoas que quebram carros". Os parlamentares anunciaram uma série de medidas sobre o caso. Lindbergh vai fazer uma representação na Organização dos Estados Americanos (OEA) denunciando a violência policial. Teixeira vai cobrar do Ministério Público Estadual fiscalização sobre a PM.



A bancada do PT na Assembleia Legislativa quer convocar o secretário de Segurança Pública Magino Alves para explicar as ações da PM e um grupo de petistas pediu uma audiência com Alckmin para pedir o fim da repressão aos atos. Com isso, os petistas esperam reforçar a tese de que o impeachment foi uma ruptura democrática, defendida pela presidente cassada Dilma Rousseff.

O governador Geraldo Alckmin também foi alvo dos petistas. "É uma ação orientada entre Temer e Alckmin. Alexandre de Moraes era secretário de Segurança (do Estado de São Paulo)", disse Lindbergh. "Hoje a maior preocupação do governo Temer não é a relação com o PSDB, é a mobilização." A PM alega ter apenas reagido a agressões. Líderes da manifestação rejeitam a versão e dizem que a manifestação corria pacífica até a intervenção da PM.

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