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Novas datas do Enem coincidem com 1ª e 2ª etapas do PAS, da UnB

Novas datas foram anunciadas devido às ocupações nas escolas. Estudantes do DF que pretendiam fazer o exame como treineiros não conseguirão participar dos dois dias

O adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para 3 e 4 de dezembro, que afetará pelo menos 3.178 alunos do Distrito Federal, vai coincidir com a primeira e a segunda etapas do Programa de Avaliação Seriada da Universidade de Brasília (PAS/UnB). Essas duas fases correspondem aos estudantes do 1; e do 2; anos do ensino médio, que têm a chance de fazer o exame nacional como treineiros, ou seja, a nota não vale para seleções de acesso ao ensino superior. Os alunos do 3; ano não serão afetados com a mudança de data na capital, já que fazem a prova ainda em novembro.

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No mesmo fim de semana, os alunos do 2; e do 1; anos farão as provas da UnB no sábado (3) e no domingo (4), respectivamente.

Coincidência com Enem

O total de estudantes prejudicados pode aumentar, uma vez que o Ministério da Educação (MEC) vai divulgar a lista de escolas onde a aplicação do exame será alterado na sexta-feira (4/11). Vestibulares e processos seletivos de nove estados também podem ser afetados. A prova do Enem pode coincidir com exames no Amapá, na Bahia, em Minas Gerais, no Pará, no Paraná, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul, em Roraima e em Tocantins.

O Procurador da República Oscar Costa Filho, do Ministério Público do Ceará, entrou com uma ação civil pública na quarta-feira (2) pedindo à Justiça Federal a suspensão das provas previstas.

[SAIBAMAIS] A solicitação ocorreu após o adiamento das provas que seriam aplicadas a cerca de 191 mil estudantes que tiveram o local de prova ocupado por jovens contrários à reforma do ensino médio e à PEC 241, que limita os gastos públicos.

Além disso, estudantes que participam das ocupações pediram a transferência dos locais de prova, a exemplo do que foi feito por alguns Tribunais Regionais Eleitorais para o segundo turno da eleição no último domingo (30/11). Porém, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês, negou a possibilidade da realocação do exame em coletiva de imprensa no último dia 1;: "Foi muito volátil esse movimento. Ora [os locais] estavam ocupados, ora desocupados, mudou muito", afirmou.